Alegria? Cânticos? Satisfação? COMO? (Pastoral Rev. Giovan Casteluber)

Sl 137.1“Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. 2 Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, 3 pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. 4 Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha? 5 Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. 6 Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria. 7 Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia de Jerusalém, pois diziam: Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos. 8 Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste. 9 Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra”.

Por esse gravíssimo texto, o Salmista retrata uma situação do exílio. Estamos vivendo um exílio dentro de nossas casas, imposto? Babilônia, a mãe de todas as meretrizes fez tremendo estrago ao povo de propriedade exclusiva de DEUS, o seu Israel, a Igreja. Qual é o tamanho do desserviço aos lares, às mentes, à crença de dias melhores que o afastamento das Igrejas provocará?

Doravante, o Salmista expressa a tristeza daquele povo por terem sido afastados de Sião… que não é apenas Jerusalém, mas, o que de mais precioso ali estava, o Santo Templo. Pois, sabiam que o melhor, que o diferencial, e que, o que poderia resolver tudo estava longe… O local de habitação do Todo Poderoso lhes fora privado.

Por sua vez, os instrumentos pendurados demonstram que… qual a motivação, qual a alegria, por que cantariam, se estavam consumidos pela dor lancinante da aflição dos dominadores que os afastavam de casa, da Casa do Pai Três Vezes Santo?

Então, a expressão desse homem piedoso é a de rogar que DEUS lhe mande um AVC, lhe ressecando um lado, lhe sendo retirada a fala, no caso de se acomodar e anuir a tal situação.

Outrossim, a sua atitude, em primeiro lugar, foi orar imprecatoriamente, entregando nas Justas e Perfeitas Mãos – verso 7. O que nos inclina ao mesmo, a clamarmos pois, a ELE! E o nosso Pai Eterno, sob o mesmo prisma, prescreve por Rm 12.18 “… se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; 19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”.

Oremos, irmãos! Esse é o primeiro movimento dos homens livres e de bons costumes, lançado sobre O SENHOR o nosso desejo de liberdade, liberdade para cultuá-Lo, alegremente, indo à Sua Casa! Expressando-Lhe que desejamos, de toda a alma, que o trabalhador possa ir à labuta diária para ganhar o pão que alimenta o seu lar e essa nação. Ou existe(m) causa(s) mais justa(s)?

Ademais, oremos, porque, in fine, por 2Cr 7.14 “…se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.; ou seja, a questão do exílio, a punição por maus governadores, o fato de terem sido prescindidos de adorarem, advinha de disciplina.

Então, suplicando, paralelamente, pela liberdade de Culto afiançada pela Carta Magna desse País, oremos também para que sejamos purificados do que tanto desagradou a DEUS, e assim, que ELE sare a nossa terra.

E, a alegria, a satisfação, os alegres cantos hão de retornar pelas Misericórdias, que são a causa de não sermos consumidos. Que sejamos soltos do cativeiro! Que o exílio passe logo! Que o SENHOR se apiede de sua Igreja e do Estado, poderes distintos que ELE mesmo constituiu para o louvor da Sua Glória.

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